sexta-feira, 23 de abril de 2010

A Parábola da Rosa

Um certo homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente e, antes que ela desabrochasse, ele a examinou.
Ele viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou,
"Como pode uma bela flor vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?"
Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa, e,
antes que estivesse pronta para desabrochar, ela morreu.

Assim é com muitas pessoas.
Dentro de cada alma há uma rosa:
as qualidades dadas por Deus e plantadas em nós crescendo em meio aos espinhos de nossas faltas.
Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos,os defeitos.
Nós nos desesperamos,achando que nada de bom pode vir de nosso interior.
Nós nos recusamos a regar o bem dentro de nós, e, consequentemente, isso morre.
Nós nunca percebemos o nosso potencial.
Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas;
alguém mais deve mostrá-la a elas.
Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz
de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas.
Esta é a característica do amor:
olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas.
Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e
ajuda-la a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições.
Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, elas superarão seus próprios espinhos.
Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.
Barrinha MaynaBaby

O OBSTÁCULO

Certo dia, um rei ordenara que se colocasse uma pedra enorme no meio de
uma das estradas de seu reino. Então, o rei se escondera próximo ao local
para ficar observando se alguém tiraria a imensa rocha do caminho.
Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e
simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o
rei, dizendo que ele não mantinha as estradas limpas, mas nenhum deles
tentou sequer mover a pedra dali.
De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se
aproximar da imensa rocha, ele põe de lado a sua carga e tenta remover a
rocha dali. Após muito esforço e suor, ele finalmente consegue mover a
pedra para fora da estrada.
Então, o camponês volta a pegar sua carga de vegetais, quando nota que
havia uma bolsa no local onde, pouco antes, estava a pedra.
A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei, que
dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do
caminho.
O camponês aprendeu o que muitos de nós nunca entendemos: todo obstáculo
contém uma oportunidade para melhorarmos nossa condição.
Barrinha MaynaBaby

PROBLEMAS X METAS

Era uma vez um cocheiro que dirigia uma carroça cheia de abóboras. A cada
solavanco da carroça, ele olhava para trás e via que as abóboras estavam
todas desarrumadas. Então ele parava, descia e colocava-as novamente no
lugar. Mal reiniciava sua viagem, lá vinha outro solavanco e... tudo se
desarrumava de novo.
Então ele começou a ficar desanimado e pensou:
"Jamais vou conseguir terminar minha viagem!
É impossível dirigir nesta estrada de terra, conservando as abóboras
arrumadas!". Quando estava assim pensando, passou à sua frente outra
carroça cheia de abóboras, e ele observou que o cocheiro seguia em frente
e nem olhava para trás: as abóboras que estavam desarrumadas
organizavam-se sozinhas no próximo solavanco.
Foi quando ele compreendeu que, se colocasse a carroça em movimento na
direção do local onde queria chegar, os próprios solavancos da carroça
fariam com que as abóboras se acomodassem em seus devidos lugares.
Assim também é a nossa vida: quando paramos demais para olhar os
problemas, perdemos tempo e nos distanciamos das nossas metas.

O sábio e a vaquinha...

O sábio e a vaquinha

Contam que um velho sábio peregrino estava caminhando com seu discípulo
pelas pradarias da velha China.
Por dias eles caminhavam sem encontrar o menor sinal de civilização,
nenhum rio ou qualquer vegetação de onde pudessem tirar alimentos.
Muito ao longe, tiveram a impressão de avistar um pequena casa e
passaram a seguir naquela direção. Chegaram a uma cabana de madeira,
pararam e calmamente começaram a bater com as palmas das mãos na esperança
de serem atendidos. Logo um velho senhor apareceu. Sua pele era queimada e
muito curtida pelo sol. As mãos pareciam fortes como as mãos de alguém que
preenchia seus dias inteiros com trabalhos pesados. Ao seu lado,
timidamente surgiu um menino que espiava curioso. .
Os visitantes foram convidados a entrar. Lavaram-se em uma bacia com
moderada e limitada quantidade de água. Receberam leite, chá e queijo
enquanto conversavam com a dona da casa que aparecera para servi-los.
Na manhã seguinte, enquanto preparavam-se para a partida, o velho sábio
perguntou: " Há vários dias andamos por estas pradarias. Nada encontramos,
nada vimos. Como podem, vocês, sobreviver por aqui?
Serenamente o ancião explicou. Ali atrás da casa temos uma vaquinha.
Uma vez por semana, ando cerca de dez horas até um pequeno lago de água
empossada da curta época das chuvas. No lombo da vaca consigo trazer
vários galões de água. Com a água, nos lavamos e bebemos. Com o que sobra
regamos a pequena vegetação da qual a vaca se alimenta e uma pequena moita
de chá. Tiramos o leite e ainda aproveitamos para fazer queijo. Desta
maneira montamos nosso dia a dia.
Gratos, os andarilhos despediram-se a seguiram viagem. Passadas algumas
horas o sábio peregrino pára e diz ao seu aprendiz:
"Volte àquela casa, sem ser visto, pegue a vaquinha e traga ela para
cá." Aparentemente desnorteado e questionando pela primeira vez a índole
de seu mestre o jovem obedeceu.
No dia seguinte cruzaram com alguns viajantes a quem o velho presenteou
com a vaca.O seu aprendiz nada compreendeu.
Alguns anos depois o jovem aprendiz tornara-se um peregrino solitário.
No meio de seu caminhar reconheceu a região pela qual, há muitos anos,
passara com seu mestre. Após alguns dias avistou o que pareceu ser uma
pequena vila. Ao chegar lá viu uma venda onde alguns viajantes comiam e
bebiam.
Sentou-se em uma mesa e pediu uma bebida. Entretido com seu lanche
pensou o que teria acontecido com aquela família da qual havia roubado a
vaquinha. Certamente haviam morrido todos sem alimentos e sem água.
Sentiu-se mal com o que fizera e cambaleou com uma rápida tontura. A moça
que servia a mesa aproximou-se rapidamente e perguntou se estava tudo bem.
O peregrino respondeu que sim e disse:
"Apenas me lembrei que neste local vivia uma família muito simpática e
bondosa. Dividiram comigo o pouco que tinham para se alimentar. Penso o
que terá acontecido com eles." A moça sorriu e encaminhou o visitante até
uma bela casa e explicou, aqui é a sede desta fazenda na qual o senhor
está. Por favor, entre e aguarde.
O homem aguardou em uma grande sala até que um senhor veio de uma dos
quartos. Espantado o andarilho reconheceu o senhor que o recebera em sua
pequena casa muitos anos antes. Cumprimentaram-se com alegria e o jovem
perguntou: " O que aconteceu?!" O velho senhor contou a história:
" Logo após a partida de vocês nossa querida vaca desapareceu
misteriosamente. Certos de que não poderíamos viver e buscar água sem ela
começamos a pensar em outras alternativas. Começamos a cavar em vários
locais até que encontramos, a cerca de duzentos metros de nossa casa, uma
nascente subterrânea. Com isto tínhamos água a vontade. Irrigamos a terra
e logo tínhamos muitas moitas de chá. Um mercador passou e ofereceu
sementes de alguns vegetais em troca de um pouco de chá. Aceitamos e
plantamos todos. Os viajantes passaram a saber que aqui tínhamos água e
vinham sempre para cá durante suas jornadas. Trocando alimento e chá por
outras coisas acabamos por montar uma bonita horta, uma estalagem e um
pequeno restaurante. Temos vinte cabeças de gado e toda a minha família
veio da cidade para trabalhar conosco.
O jovem sorriu aliviado. Não apenas tirara de seus ombros o peso por
ter roubado a vaca, mas entendera, enfim, a última grande lição de seu
mestre.
" Quando acreditamos que todos os nossos problemas estão resolvidos
acabamos por nos acomodar. O que nos parece a solução, pode ser o fim de
nosso crescimento ".

Adversidade

Um filho se queixava a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam
difíceis para ele. Ele já não sabia mais o que fazer e queria desistir.
Estava cansado de lutar e combater. Vivia com a impressão de que, quando
um problema era resolvido, um outro surgia.

Um dia, o pai, um "chef", levou-o até a cozinha. Encheu três panelas com
água e colocou cada uma delas em fogo alto. Logo a água das panelas
começou a ferver. Numa delas o pai colocou cenouras, em outra colocou ovos
e, na última, pó de café. Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra.


O filho deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele
estaria fazendo. Minutos depois, o pai apagou o fogo e retirou as
cenouras, os ovos e o café, colocando-os em recipientes separados.
Virando-se para o filho, perguntou:

- O que você está vendo?

- Cenouras, ovos e café - respondeu o filho.

O pai o trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras.
Ele obedeceu e notou que as cenouras estavam macias. Em seguida, o pai
pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse. Ele obedeceu e, depois de
retirar a casca, verificou que o ovo endurecera com a fervura. Finalmente,
o pai pediu que o filho tomasse um gole do café. Ele sorriu ao provar seu
aroma delicioso e, enfim, perguntou humildemente ao pai:

- O que isto significa, pai?

O pai explicou-lhe que cada um dos ingredientes havia enfrentado a mesma
adversidade: a água fervendo. Porém, cada um reagira de maneira diferente.
Antes da fervura, a cenoura era rígida e inflexível, enquanto o conteúdo
líquido dos ovos não se sustentava por si mesmo, sendo apenas protegido
pela casca. No entanto, após serem submetidos à fervura da água, a cenoura
tornara-se macia. Já o conteúdo dos ovos tornou-se firme e resistente por
si só. O pó de café, contudo, era incomparável: ele havia transform do a
água fervente em que fora colocado. Concluindo, o pai pergunta ao filho:
- Qual deles é você? Quando a adversidade bate a sua porta, como você
responde? Você é uma cenoura, um ovo ou o pó de café?

Sinais de Deus...

Conta-se que um velho árabe analfabeto orava toda noite com tanto fervor e
com tanto carinho que, certa vez, o rico chefe de uma grande caravana
chamou-o à sua barraca e lhe perguntou:
- Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, se nem ao menos
sabes ler?
O velho respondeu:
- Grande senhor, conheço a existência de nosso Pai celeste pelos sinais
Dele.
- Como assim? - indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou:
- Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem
a escreveu?
- Pela letra.
- E quando o senhor admira uma jóia, como sabe quem a confeccionou?
- Pela marca do ourives, é claro.
- Quando ouves passos de animais ao redor da tenda, como sabes, depois, se
foi um carneiro, um cavalo, um boi?
- Pelos rastros.
Então, o velho crente convidou-o para sair da barraca e, mostrando-lhe o
céu, onde a lua brilhava cercada por multidões de estrelas, exclamou,
respeitoso:
- Senhor, aqueles sinais lá em cima não podem ser de homens!
Naquele momento, o orgulhoso caravaneiro rendeu-se às evidências e, ali
mesmo na areia, sob a luz prateada do luar, começou a orar também.

Deus escreve certo por linhas tortas....

Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e
ter conseguido agarrar-se a parte dos destroços para poder ficar
flutuando.
Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada, longe de
qualquer rota de navegação, e ele agradeceu novamente.
Com muita dificuldade e restos dos destroços, ele conseguiu montar um
pequeno abrigo para que pudesse proteger-se do sol, da chuva, de animais
e, também, para guardar seus poucos pertences,
e como sempre agradeceu.
Nos dias seguintes, a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele
agradecia.
No entanto, um dia, quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o
seu abrigo em chamas,
envolto em altas nuvens de fumaça. Terrivelmente desesperado, ele se
revoltou. Gritava chorando: "O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que
fizeste isso comigo?" Chorou tanto,
que adormeceu profundamente cansado.
No dia seguinte, bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se
aproximava.
-"Viemos resgatá-lo", disseram os tripulantes da embarcação.
-"Como souberam que eu estava aqui?", perguntou ele.
- "Nós vimos o seu sinal de fumaça"!
É comum nos sentirmos desencorajados e até mesmo desesperados quando as
coisas vão mal. Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor
e sofrimento.
Lembrem-se: se algum dia o seu único abrigo
estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até
você a Graça Divina. Para cada pensamento negativo nosso, Deus tem uma
resposta positiva.

O Repórter

Chegando ao céu um repórter não se conteve e quis uma entrevista exclusiva com Deus. Depois de conseguir espaço na agenda lá estava ele, nervoso, diante do todo-poderoso. Primeiramente, o repórter agradece o tempo dedicado a ele, ao que Deus responde sorrindo:

- O meu tempo chama-se eternidade e chega para tudo. O que é que queres saber?
- Nada que seja muito difícil para Deus. Quero saber qual o maior pecado dos seres humanos?”

Ele respondeu:

- Eles fartam-se de ser criança, e tem pressa por crescer, depois suspiram por voltar a ser criança… Primeiro perdem a saúde para ter dinheiro e logo em seguida perdem o dinheiro para ter saúde… Pensam tão ansiosamente no futuro que descuidam o presente e assim não vivem nem o presente e nem o futuro…Vivem como se fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido.

Ao ouvir, o repórter nada falou, e se retirou da sala.

Tudo tem seu tempo, aproveite bem.
A hora de brincar.
A hora de trabalhar.
A hora de rezar.
A hora de criar.
Crie em sua volta o “equilíbrio”.
Ontem é passado, hoje é presente, o amanhã é de Deus.
Quando se cria um senso de realidade, tudo o que parece perdido também se torna real.
Todas as perguntas, antes sem respostas,
tomam forma e se arrumam na cabeça como uma caixa de arquivos.
Os sonhos deixam de ser só sonhos para dar lugar à concretizações.
Tudo é um conjunto.
Não se pode crescer com a dúvida e o medo.
Por isso chamamos de realidade toda a verdade que nos bate na porta do desejo.
Seria como uma porta imaginária, pois sabemos que ela está lá...no fim do corredor, mas não sabemos como abrir... e de repente ela se abre e mostra o que há do outro lado... mas não é o que queremos ver nem sentir, é apenas mais uma realidade que temos de encarar e seguir em frente, sem muito a fazer...

terça-feira, 20 de abril de 2010

DEUS ESCREVE CERTO POR LINHAS TORTAS...

Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e
ter conseguido agarrar-se a parte dos destroços para poder ficar
flutuando.
Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada, longe de
qualquer rota de navegação, e ele agradeceu novamente.
Com muita dificuldade e restos dos destroços, ele conseguiu montar um
pequeno abrigo para que pudesse proteger-se do sol, da chuva, de animais
e, também, para guardar seus poucos pertences,
e como sempre agradeceu.
Nos dias seguintes, a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele
agradecia.
No entanto, um dia, quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o
seu abrigo em chamas,
envolto em altas nuvens de fumaça. Terrivelmente desesperado, ele se
revoltou. Gritava chorando: "O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que
fizeste isso comigo?" Chorou tanto,
que adormeceu profundamente cansado.
No dia seguinte, bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se
aproximava.
-"Viemos resgatá-lo", disseram os tripulantes da embarcação.
-"Como souberam que eu estava aqui?", perguntou ele.
- "Nós vimos o seu sinal de fumaça"!
É comum nos sentirmos desencorajados e até mesmo desesperados quando as
coisas vão mal. Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor
e sofrimento.
Lembrem-se: se algum dia o seu único abrigo
estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até
você a Graça Divina. Para cada pensamento negativo nosso, Deus tem uma
resposta positiva.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Jóias Raras




Narra antiga lenda que um rabi, religioso dedicado, vivia muito feliz com sua família. Esposa admirável e dois filhos queridos.

Certa vez, por imperativos da religião, o rabi empreendeu longa viagem ausentando-se do lar por vários dias.

No período em que estava ausente, um grave acidente provocou a morte dos dois filhos amados.

A mãezinha sentiu o coração dilacerado de dor. No entanto, por ser uma mulher forte, sustentada pela fé e pela confiança em Deus, suportou o choque com bravura.

Todavia, uma preocupação lhe vinha à mente: como dar ao esposo a triste notícia?

Sabendo-o portador de insuficiência cardíaca, temia que não suportasse tamanha comoção.

Lembrou-se de fazer uma prece. Rogou a Deus auxílio para resolver a difícil questão.

Alguns dias depois, num final de tarde, o rabi retornou ao lar.

Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos...

Ela pediu para que não se preocupasse. Que tomasse o seu banho, e logo depois ela lhe falaria dos moços.

Alguns minutos depois estavam ambos sentados à mesa. Ela lhe perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pelos filhos.

A esposa, numa atitude um tanto embaraçada, respondeu ao marido: deixe os filhos. Primeiro quero que me ajude a resolver um problema que considero grave.

O marido, já um pouco preocupado perguntou: o que aconteceu? Notei você abatida! Fale! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus.

- Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso visitou-me e deixou duas jóias de valor incalculável, para que as guardasse. São jóias muito preciosas! Jamais vi algo tão belo!

- O problema é esse! Ele vem buscá-las e eu não estou disposta a devolvê-las, pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz?

- Ora mulher! Não estou entendendo o seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades!... Por que isso agora?

- É que nunca havia visto jóias assim! São maravilhosas!

- Podem até ser, mas não lhe pertencem! Terá que devolvê-las.

- Mas eu não consigo aceitar a idéia de perdê-las!

E o rabi respondeu com firmeza: ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo!

- Vamos devolvê-las, eu a ajudarei. Faremos isso juntos, hoje mesmo.

- Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade. O tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito.

- As jóias preciosas eram nossos filhos.

- Deus os confiou à nossa guarda, e durante a sua viagem veio buscá-los. Eles se foram.

O rabi compreendeu a mensagem. Abraçou a esposa, e juntos derramaram grossas lágrimas. Sem revolta nem desespero.


Os filhos são jóias preciosas que o Criador nos confia a fim de que as ajudemos a burilar-se.

Não percamos a oportunidade de enfeitá-las de virtudes. Assim, quando tivermos que devolvê-las a Deus, que possam estar ainda mais belas e mais valiosas.











domingo, 11 de abril de 2010

Pense nisso...

Um cientista vivia trancado em seu laboratório, procurando respostas para os problemas do mundo.
Certo dia, seu filho de sete anos invadiu sua sala, decidido a ajudá-lo. Impaciente, o cientista pediu que o filho fosse brincar em outro lugar, no entanto, sem sucesso.
Então procurou algum objeto que pudesse entreter a curiosidade do menino, logo encontrando o mapa-múndi impresso na página de uma revista.
Recortou o mapa em vários pedaços, pegou um rolo de fita adesiva e entregou tudo ao filho, dizendo:
- Você gosta de quebra-cabeças?
Então vou lhe dar o mundo, todo quebrado, para consertar. Veja se consegue fazer tudo direitinho.
Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa.
Porém, algumas horas depois, ouviu a voz do filho:
- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!
Incrédulo, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria uma mapa sem sentido. Mas, para sua surpresa, o mapa estava completo, com tudo em seus devidos lugares.
- Você não sabia como era o mundo, meu filho. Como conseguiu?
- Pai , eu não sabia como era o mundo, tentei consertar, mas não consegui.
Mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que, do outro lado, havia a figura de um homem. Então lembrei disso, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.